Uma Questão De Valores

Sobre a preocupação e o desejo de que tenhamos valores maiores e mais sensíveis

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Uma Questão De Valores

Vemos uma preocupação cada vez maior com posições, cargos, salários.

Os sonhos mais importantes são o carro do ano, uma casa confortável.

Desejos com relação aos filhos são que com dois anos de idade já comecem a se preparar para o vestibular, imaginando que assim terão melhores posições, salários... seus carros serão mais equipados e velozes, suas casas muito mais modernas e luxuosas.

Vemos dirigentes muito preocupados com lucros e prejuízos, crises e crescimento.

Dinheiro, custos, cortes...

Estão muito atentos às finanças, mas não sabem mais o que é respeito ao próximo.

Vêem a produção, mas não vêem os seres humanos que estão a sua volta e dos quais depende todo o seu lucro... toda a sua produção.

Muita riqueza material e muita pobreza de espírito.

Muita preocupação com a parte concreta e falta de sensibilidade para com o próximo... tão distante!!!

Máquinas são mais importantes... indivíduos e suas necessidades e dificuldades são apenas problemas dos quais querem distância.

Números são mais importantes que sentimentos.

O poder é maior que a consideração.

Ser “Homem-Máquina” é mais importante que ter caráter.

Algumas pessoas estão muito ocupadas para olhar ou escutar alguém. As pessoas estão a sua frente sabe que elas lá estão, mas não conseguem ver e nem ao menos olhar para elas. Não conseguem escutar, a não ser aquilo que lhes interessa. Ouvem apenas o que desejam, o desagradável é descartado.

O homem precisa ser visto, reconhecido, apreciado, escutado, tratado com carinho, caso contrario sofrerá com suas necessidades não satisfeitas.

A atenção verdadeira é imprescindível ao desenvolvimento e crescimento.

Que a frieza humana jamais me contamine.

Que eu jamais seja uma máquina.

Que meus valores pessoais sejam apenas sentidos e não vistos... e que eu possa levá-los por onde for.

Que eu continue me recusando a compactuar, ser conivente ou aceitar determinadas atitudes... ou a falta delas.

Que eu tenha amor.

Que meu coração não sirva apenas para bombear meu sangue.

Que meus olhos não sejam cegos. Que eu veja o essencial. Que eu veja o outro.

Que meus ouvidos não sejam surdos. Ouvir é um ato de amor, ou ao menos um gesto de consideração. O ouvido surdo volta às costas para as pessoas que mais precisam.

Que minha cabeça tenha capacidade de discernimento, e não apenas montanhas de conhecimento. Que minha mente pense.

Que eu nunca me esqueça de que o homem possui, além das necessidades físicas, necessidades emocionais.

Que minhas pernas me levem.

Que meus dedos toquem e não apontem.  

Que eu tenha sabedoria para ouvir as críticas e crescer com elas.                  

Que eu tenha carinho e atenção com meus semelhantes.

Que eu respeite minha família.

Que a minha linguagem seja o ser humano... do início ao fim.

COMPANHIA NO DIVÃ - Bia Melara

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