O Divã

Vamos falar um pouco sobre o divã e desvendar os segredos deste misterioso objeto tão comum em consultórios de psicoterapeutas e analistas.

O divã é um instrumento fundamental da clinica, que permeia o tempo todo o processo analítico existente entre o profissional e seu paciente.

Qual a origem e quais as razões para o uso do divã pelos psicanalistas?

Foi Sigmund Freud, o “pai da psicanálise” que introduziu a figura do divã no ambiente analítico.

Seu objetivo era proporcionar um ambiente onde seus pacientes se sentissem mais confortáveis e relaxados, além de menos intimidados ou limitados pelo contato direto com o olhar do analista. 

Ao deitar-se no divã é oferecida ao paciente a possibilidade de experimentar uma melhor associação consigo mesmo, com seus pensamentos e seu mundo interior.

Sem a presença de um olhar, no divã realmente ficamos somente com os nossos sentimentos, cobranças e julgamentos internos. Olhamos apenas para nós mesmos... de uma forma mais profunda.

Sem distrações, podemos até fantasiar que estamos falando sozinhos, e assim permitir uma maior entrega.

Através do divã podemos entrar em contato com nossos processos mentais e com nossas emoções mais profundas... e de forma mais natural e espontânea.