Uma Loucura Chamada Felicidade
Seriedade e perfeição o tempo todo cobram um preço muito alto e não nos trazem felicidade

“Dizem que sou louco...
Mais louco é quem me diz que não é feliz...
Eu sou feliz!”(Arnaldo Baptista e Rita Lee)
Algumas pessoas fazem tanto esforço por parecerem muito certinhas. Outras (ou até as mesmas) procuram passar, o tempo todo, uma sobriedade, uma seriedade...
Apresentam gestos contidos, riem baixo...
Sabem tudo sobre etiqueta (e o que é pior... usam sem questionamentos!)
São ótimos para dar conselhos, tem soluções para tudo...
Não existem pessoas melhores para resolver problemas... e nem para criá-los! (acham chifre até em cabeça de cavalo).
Estão sempre julgando os outros, e como “castigo existe”, vivem com medo dos julgamentos...
Esquecem-se de que quem está sempre olhando para a vida dos outros não tem tempo de cuidar da própria e, portanto não cresce... e nem vive...
Não estou com isso querendo dizer que todos devem ser inconseqüentes, ou esquecer as regras da boa convivência.
Apenas acho que a seriedade o tempo todo é muito pesada.
Ela se encaixa em determinados momentos de dores inevitáveis, em momentos de grandes decisões...
Mas em outras situações (na maioria delas) é necessário saber brincar, saber rir, saber sorrir, saber se divertir, saber ignorar...
É importante saber curtir a vida e seus prazeres, viver com intensidade. Brincar de viver.
É necessário saber rir das próprias dificuldades e das próprias fraquezas. E das pessoas que encontram defeitos em você.
Sorrir para a paz e para o amor.
É fundamental saber se divertir com as pequenas coisas do dia a dia.
Devemos saber ignorar o que, ou quem nos leva para baixo. Ignorar pessoas que julgam sem conhecer. Ignorar pessoas e falas maldosas.
Todos os dias quando acordamos temos um presente. Um dia, 24 horas para vivermos. E como todo presente, nós é quem decidimos o que fazer com ele. Podemos escolher vive-lo com felicidade e bom humor ou de uma forma chata e mal humorada.
Como você tem escolhido viver? Você é do tipo que fica perdido quando se acabam os problemas ou do tipo que fica feliz pela capacidade de resolvê-los e pelo aprendizado que obtém cada vez que os enfrenta?
Você é do tipo que fica sofrendo com coisas passageiras ou prefere viver com intensidade momentos únicos?
Você alimenta a dor ou o prazer?
Que tal ser um pouco mais maluquinho? Esquecer as etiquetas e rir alto, chorar de rir, comer frutas com as mãos e se lambuzar, andar descalço, deitar no chão (pelo menos sentar!), fazer caretas e micagens, se sujar, fazer coisas imprevisíveis...
Tudo que é muito previsível e certo pode trazer uma espécie de segurança, mas o preço é a chatice, a falta de emoções...
A perfeição excessiva é chata e não traz felicidade!!!!
“Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual,
Eu do meu lado aprendendo a ser louco...
Controlando minha maluques,
Misturada com minha lucidez
Vou ficar, ficar com certeza, maluco beleza”
(Raul Seixas)
COMPANHIA NO DIVÃ - Bia Melara
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