Uma criança que brinca
A felicidade de saber viver com o encantamento de uma criança que brinca

Um amigo querido presenteou-me com a poesia completa de Alberto Caieiro...
A você, pessoa tão especial, agradeço mais uma vez...
Fez bem a algum lugar dentro de mim que eu nem sei onde fica!!!!
Minha alma devorou...
Meu lado antropofágico se deliciou...
Ele vê as coisas de uma maneira tão real, que para alguns pode soar como frieza.
Mas a mim não. Eu penso que ele vive de forma simples e descomplicada.
Não tem a necessidade de filosofar ou procurar sentidos e significados para as coisas, para a vida...
Simplesmente vive com a sabedoria de uma criança que brinca.
Quer entender o que é saber viver?
Observe o encantamento de uma criança a brincar.
Absorta
Se eu morrer muito novo, oiçam isto:
Nunca fui senão uma criança que brincava.
Fui gentio como o sol e a água,
De uma religião universal que só os homens não têm.
Fui feliz porque não pedi coisa nenhuma,
Nem procurei achar nada,
Nem achei que houvesse mais explicação
Que a palavra explicação não ter sentido nenhum.
Não desejei senão estar ao sol ou à chuva –
Ao sol quando havia sol
E à chuva quando estava chovendo
(E nunca a outra cousa),
Sentir calor e frio e vento,
E não ir mais longe.
COMPANHIA NO DIVÃ - Bia Melara
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