O homem - Um ser de amor

Falando um pouco sobre o amor e a necessidade inata e vital com relação a este.

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O homem - Um ser de amor

“Os cientistas estão descobrindo nesse momento que viver, como se viver e amar fosse uma coisa só, é a única forma de vida para os seres humanos, porque, realmente, essa é a forma de vida que a natureza inata do homem exige.” (Ashle Montagu)  

O homem (ser humano) é a única espécie que tem um amor constante, com vínculos mais fortes, às vezes eternos, como por exemplo o amor que ocorre entre pais e filhos.

Para uma mãe o seu filho pode ter meses, um ano, dez, trinta ou sessenta anos de idade que o amor e os cuidados serão os mesmos, ou quem sabe até maiores...

Já viram na televisão mães brigando em porta de cadeias pelos direitos de seus filhos? E isso independe do fato de serem traficantes, ladrões ou assassinos... o vínculo existe e consequentemente o cuidado.

O ser humano tem o amor muito desenvolvido. Uma necessidade inata para essa convivência, para essa interação humana, para esse amor.

Talvez por esse motivo tenham criado instituições para protegê-los, como o casamento, a família, associações, comunidades e mesmo Deus.

Precisamos de laços estreitos com outros seres humanos.

Um bebê que não tenha esse carinho pode não se desenvolver ou até morrer!!!

Di Loreto, um de meus mestres querido, contava uma estória da qual nunca me esqueço: em um de seus estágios, em meio a todos os bercinhos com crianças apáticas, que ficavam o dia todo com pajens que davam mamadeiras automaticamente, ele se encantou com a única que tinha olhos vivos e espertos. Perguntou, então, a uma dessas enfermeiras o que aquela criança tinha de diferente, ao que ela respondeu: _ Não sei como percebeu, já que ele está embrulhado, mas temos muita pena deste e lhe tratamos com um carinho especial, pois ele não tem uma das perninhas!!!

Esta criança foi salva pela não-perna!!!!!

Essa e muitas outras observações indicam que existe uma correlação positiva entre relação humana e convivência, crescimento humano e desenvolvimento. 

Mostram-nos que apesar de a criança não conhecer a dinâmica sutil do amor, já tem uma necessidade tão grande dele como a tem do ar ou do alimento.

Essa necessidade não muda na vida adulta, quando a falta do amor pode ser a causa principal de graves neuroses e até de psicoses. 

Precisamos dos outros para amá-los e para sermos amados. Sem o amor o adulto, como a criança abandonada, pararia de crescer, de se desenvolver, enlouqueceria ou até morreria. 

Mas para amar aos outros, se relacionar, saber conviver e receber o amor, é necessário primeiramente amar a si próprio.

Amar a si próprio significa um interesse, preocupação e respeito verdadeiros para consigo.  Preocupar-se consigo é o amor básico.

Amar a si próprio é a busca do autoconhecimento e auto aceitação.  É lutar para redescobrir, manter e compartilhar sua individualidade.

Quando você aprender a se relacionar consigo e a se amar, permitira que os outros se aproximem para trocar amor, e então poderá estar satisfeito, feliz e mais saudável!!!

Vou terminar com uma frase de Leonardo da Vinci: “Você não pode amar ou odiar uma coisa senão depois de compreendê-la”.

COMPANHIA DO DIVÃ - Bia Melara

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