Felicidade é saber viver
Felicidade é a arte de viver com naturalidade e gratidão.

Felicidade...
A felicidade não anda sozinha!!!
Para ela existir tem que estar acompanhada de sabedoria, sensibilidade, autoconhecimento...
Felicidade é saber pegar o que a vida te dá de melhor.
Para poder senti-la tem que aprender algumas lições antes. É preciso aprender a viver no presente.
É necessário saber ver e valorizar as pequenas e reais coisas do dia-a-dia.
Não é possível ser feliz se ficar esperando por algo imenso, fabuloso e mágico que acontecerá algum dia.
A felicidade é uma capacidade...
...felicidade é conquista...
Felicidade é adquirir consciência sobre si mesmo e sua vida.
Felicidade é compreensão dos processos de aprendizagem...
...é menos exigência e mais aceitação...
Felicidade é o poder de tomar sua vida para si e enxergar as responsabilidades de suas escolhas e atitudes, ao invés de ficar procurando culpados, apontando prováveis responsáveis.
...é ter consciência de suas escolhas.
Felicidade é ter flexibilidade...
...é capacidade de se ajustar...
...é permitir e promover transformações...
...é saber escolher caminhos... ou mudá-los...
Felicidade é saber ver com amor!!!
A felicidade real está em nossas mãos...
...mora em nosso coração...
...toma conta de nossa alma...
Feliz daquele que se permite conhecer-se e descobrir dentro de si todas essas maravilhas!!!
Quando Está Frio no Tempo do Frio
Quando está frio no tempo do frio, para mim é como se estivesse agradável,
Porque para o meu ser adequado à existência das cousas
O natural é o agradável só por ser natural.
Aceito as dificuldades da vida porque são o destino,
Como aceito o frio excessivo no alto do Inverno —
Calmamente, sem me queixar, como quem meramente aceita,
E encontra uma alegria no fato de aceitar —
No fato sublimemente científico e difícil de aceitar o natural inevitável.
Que são para mim as doenças que tenho e o mal que me acontece
Senão o Inverno da minha pessoa e da minha vida?
O Inverno irregular, cujas leis de aparecimento desconheço,
Mas que existe para mim em virtude da mesma fatalidade sublime,
Da mesma inevitável exterioridade a mim,
Que o calor da terra no alto do Verão
E o frio da terra no cimo do Inverno.
Aceito por personalidade.
Nasci sujeito como os outros a erros e a defeitos,
Mas nunca ao erro de querer compreender demais,
Nunca ao erro de querer compreender só com a inteligência,
Nunca ao defeito de exigir do Mundo
Que fosse qualquer cousa que não fosse o Mundo.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
COMPANHIA NO DIVÃ - Bia Melara
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