Carnaval
Uma viagem através da cultura e tradições desta festa popular: o carnaval.

Estamos em pleno carnaval!!!
“Confete, pedacinho colorido de saudades...”
Você que é mais jovem sabe o que é o carnaval? E você que é mais velho se lembra?
Acho uma pena como as coisas se perdem no tempo... Questiono-me a respeito da maneira como as tradições tem sido passadas de geração a geração.
Carnaval não é apenas a “festa da carne”, e muito menos apenas mais uma festa para se “beijar muito”.
Carnaval é uma festa popular muito, muito, muito antiga.
Ele tem história.
O carnaval está carregado da mais rica tradição cultural.
“O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência européia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas da forma semelhante à de hoje.
A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. A esta favorável recepção, acrescentou-se as famosas marchinhas carnavalescas que incrementaram a festa e a fez crescer em quantidade de participantes e em qualidade.”
Penso que temos que ter o cuidado de passar as novas gerações, não só esta como outras tradições culturais.
Caso contrário o sentido vai se perdendo e com isso também vai se perdendo a nossa história.
Há um tempo todos (ou quase todos) se fantasiavam para o carnaval... começávamos meses antes os preparativos.
As escolas de samba, nas grandes cidades, ainda conseguem manter de forma muito intensa esta tradição.
Nas cidades pequenas temos os blocos de carnaval que permanecem ha gerações.
Em Ribeirão Preto temos o “Bloco Berro”.
Em minha cidade, Porto Ferreira, temos “O Boi” (há 81 anos), “A Vaca” (há 40 anos), “O Broco do Burro”, “A Crioula”, “Inimigo Meu”... blocos que continuam contando nossa história.
Blocos que nos permitem comemorar nossas alegrias e conquistas de forma saudável e responsável.
COMPANHIA NO DIVÃ - Bia Melara
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