Aprendendo com as dificuldades

Desde bebê, até o resto da vida, estamos sujeitos a tombos que a vida nos dá. É importante que saibamos desde muito cedo sobre nossas capacidades de nos levantarmos e seguirmos em frente.

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Aprendendo com as dificuldades

Existem duas maneiras de viver: ou você se tranca, se esconde... foge do mundo; ou você se joga nas situações, confiante de que aprenderá com as dificuldades que a vida lhe impõe.

Existem duas maneiras apenas: ou você se fecha e se torna uma concha vazia; ou você enfrenta o que der e vier e faz lindas pérolas das situações que a vida lhe impõe.

Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas. Pérolas são produtos da dor; resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como uma parasita ou um simples grão de areia.

Pérolas são feridas curadas... feridas cicatrizadas...” (Ruben Alves)

Viver em uma redoma de vidro é seguro... mas muito chato!!!

Colocarmos quem amamos em gaiolas (isso não serve somente para pássaros), mesmo que de ouro, não deixa de ser uma prisão!!!

Já reparou como pássaros engaiolados, mesmo que muito bem tratados, não podem mais viver fora das gaiolas... não sabem se virar, se defender, se proteger, se auto-sustentar...

Não aprenderam vida própria... não aprenderam com as dificuldades!!!

A vida está aí para nos lançarmos... e não existe outra forma de crescimento, de lapidação, de amadurecimento...

Tentar proteger ou proteger-se é tentar criar um mundo fantasioso...

Você tem medo de que?

Sentimentos, machucados, tombos... São coisas de quem está vivo!!!

Ou nos matamos em vida... não sentindo nada (se é que é possível!!!)...

não experimentando nada... não nos permitindo nada, nunca...

ou vivemos intensamente... sentindo tudo... experimentando tudo...aprendendo o tempo todo!!!

Eu aprendi com minhas próprias experiências e observando crianças que é inevitável cair para quem está correndo atrás de seus sonhos... para quem está lutando para desenvolver-se...

Mas podemos aprender a levantar... e até mesmo aprender a cair...

Quanto mais cedo começamos esta arte mais chances de nos darmos bem.

Quem não experienciou cai e fica chorando, assustado...

Quem já está cansado de cair não perde tempo: levanta e começa tudo de novo, rapidamente e sem lamentações... como algo natural da vida!!!

A natureza é sábia!!!

Quem não está acostumado a cair se “esborracha”... quem já vivenciou prevê... tem tempo para pensar... e quem sabe cair sentado, ou de outra forma que machuque menos.

Estudos já comprovaram que o corpo flexível da criança está totalmente preparado para os tombos... enquanto isto ela vai desenvolvendo sua coordenação motora... vai percebendo que cair não é o fim do mundo...

Coisa que muitos adultos ainda não perceberam... e diante de impasses se desestruturam.

Quanto mais vamos crescendo mais rígida vai se tornando nossa estrutura...

“Quanto maior... maior é o tombo.”

Uma hora ou outra será inevitável, portanto é importante que aprendamos a lidar com as dificuldades o quanto antes.

Aprendamos a transformar dor em experiência...

Aprendamos a transformar experiências desagradáveis e inevitáveis em amadurecimento...

Façamos das dificuldades momentos positivos de aprendizagem e crescimento!!!

COMPANHIA NO DIVÃ/Bia Melara

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