aPAIxonada

Não poderia deixar de prestar esta homenagem a todos os pais, e em especial ao meu querido pai, pelo dia dos pais que acontecerá neste domingo, e ainda por seu aniversário que foi comemorado no domingo passado.

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Algumas datas que comemoramos são muito especiais porque nos fazem dar um grande passeio por nossas vidas. O dia dos pais é uma delas, cheia de retrospectiva, cheia de nostalgia...

Parei para pensar em meu pai e em todos os papéis que ele já teve em minha vida, e não foram poucos!!!!

O primeiro deles foi o de porto seguro. Talvez o mais difícil tanto para ele quanto para mim, já que éramos totalmente estranhos um ao outro. Eu totalmente dependente, frágil e chorona... e ele apesar de assustado, sempre pronto para me acolher, sempre com paciência para tentar entender minhas necessidades...

Eu já nasci gostando da noite, e ele com esforço (pois tinha que trabalhar no dia seguinte) me fazia companhia. Foi meu primeiro companheiro de “noitada”... passamos noites e noites em claro!!!!!

Assim fomos nos conhecendo, fui aprendendo a confiar nele, fui o admirando cada vez mais, até que ele se transformou em meu herói: o mais forte, o mais inteligente, o mais poderoso... Perto dele eu estaria salva!!!! Até os piores monstros e fantasmas noturnos corriam de sua presença.

Viramos companheiros: passeávamos e enquanto ele me apresentava às maravilhas do mundo, colhíamos flores que levaríamos para a “mamãe”.

Ele era o melhor contador de piadas e cantava músicas das quais me lembro até hoje.

Engraçado!!! Mas também sabia falar muito sério. Era o máximo!!!!!

E quando ia viajar, a trabalho, nunca se esquecia de mim. Eu descobria isso em suas voltas quando me trazia livrinhos, que para mim, além do conteúdo, diziam: “eu te amo”, “pensei em você”.

Ele sabia se fazer presente até nas ausências, e virou minha paixão.

Ai veio a adolescência e com ela as primeiras discussões, o fim da admiração incondicional. Uma época de cegueira, quando a gente não consegue ver o sacrifício dos pais. Lutamos pela independência a despeito do sofrimento deles. Eu me achava muito esperta, mas ele sabia que eu era boba. E me aguentou assim mesmo e esperou que passasse.

Veio à independência financeira, conseguida graças a tudo que ele me proporcionou, e eu descobri que não posso ser totalmente independente, pois sempre vou precisar de sua presença e de seu amor.

Hoje adulta, descobri que os papéis não vão simplesmente passando, eles permanecem, portanto hoje, você Devanir é meu pai, meu porto seguro, meu herói, minha paixão, meu amor.... e muito, muito, muito mais!!!!!!!

Obrigada por tudo papai.

COMPANHIA NO DIVÃ/Bia Melara

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